Futebol/Copa América - (03/07/2011 19h01min45 - Atualizado 03/07/2011 20h03min28)
Helder Júnior, enviado especial La Plata (Argentina)
A seleção brasileira comandada por Mano Menezes ainda não encontrou o futebol ideal. Neste domingo, agrediu pouco um rival sem tradição como a Venezuela e acabou castigada com o placar de 0 a 0. O próprio treinador reconheceu os problemas do time, que voltou a ser vaiado.
"Chegávamos bem até a intermediária ofensiva. Dali para a frente, fomos lentos, erramos passes e jogamos de forma óbvia, com os dois homem de lado (Robinho e Neymar) muito abertos e a referência (Alexandre Pato) totalmente sozinha", analisou o treinador.
Como era previsto, a Venezuela restringiu suas ações durante os 90 minutos a se defender e a buscar um contra-ataque certeiro. Mano Menezes assegurou que não ficou surpreso com a postura do adversário.
"Foi parecido com os amistosos que acompanhamos. O que mudou é que a Venezuela jogava com dois homens na frente e, diante do Brasil, deixou somente um. Eles tinham uma linha de três para bloquear os lados e apenas um na referência", disse o técnico brasileiro.
Na teoria, o Brasil tropeçou justamente diante do rival mais fraco da chave B - os outros integrantes são Paraguai e Equador. Ainda assim, Mano Menezes rechaçou um sentimento de preocupação na briga pelas vagas à segunda fase. Os dois melhores de cada grupo garantem classificação, além de dois terceiros colocados.
"Ainda não dá para falar em classificação. Queríamos ter vencido a Venezuela, mas não tivemos a contundência necessária da intermediária para a frente. O resultado é ruim. Jogamos para vencer, era a proposta da estreia, só que surpresa em futebol não existe mais", encerrou o treinador.
Reclamações - Apesar de admitir as falhas, Mano Menezes também observou obstáculos ao futebol de seus comandados. Primeiro, reclamou do gramado do estádio Ciudad de La Plata, em La Plata. "A grama soltava demais e dificultava para os atletas na hora de carregar a bola", chiou o técnico, que também não gostou dos critérios disciplinares do árbitro boliviano Raúl Orosco, além de pedir um pênalti em um lance no final do primeiro tempo.
Fonte: http://www.gazetaesportiva.net/noticia/2011/07/selecao-brasileira/mano-reconhece-lentidao-erros-de-passes-e-futebol-obvio-da-selecao.html
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