Esquema Tático usado desde o final da década de 70. O técnico escalava o ponta recuado, logo, seria o fim dos pontas abertos.
Esse esquema proporciona contra-ataques rápidos. Quando foi criado, tinham-se 3 meias e 2 volante, depois, os técnicos, passaram a variar para 2 meias e 2 volantes ou 1 meia e 3 volantes. O 4-4-2 passou a ser muito utilizado pois consegue distribuir as tarefas e garantem o apoio e a cobertura de um jogador por outro, conforme o jogo exige.
O Feitiço contra o Feiticeiro
Domingo, Pacaembu lotado, no gramado a frase “Pacaembu: 70 Anos”. Mas os olhos da torcidas se atentavam para o túnel. Logo, a Baleia surgiu, e trouxe contigo o Branco e Preto da Baixada Santista. Na briga pelo título surgia, quase despercebido, o Ramalhão, Branco e Azul.
A tarde prometia goleada dos Meninos da Vila. Mas aos 2 minutos do primeiro tempo, Santo André pararia o Santos, num duelo de 4-4-2 e 4-4-2. Mas afinal, o que conseguiu parar o Meninos no primeiro tempo? Os dois times estavam na defensiva com 2 laterais e 2 zagueiros.
O Santo André foi pro ataque e trabalhou a movimentação. Apesar de o 1x0 pro Santo André ter saído de falta, o ataque do Ramalhão saia com velocidade e deixava a zaga do Santos para trás, criando várias oportunidades de gol. Exatamente o que os Meninos da Vila fizeram no segundo tempo com a zaga do Santo André, que, com o time cansado, não conseguiu mais parar o rival. Mais tarde ainda perderia um zagueiro.
O Santos, sem Neymar, substituído no intervalo por André, cresceu no segundo tempo, jogando por trás da zaga andreense. Explorando a abertura na lateral direita, o Santos virou o jogo 3x1.
Com a expulsão de Toninho, o técnico do Santos fez uma alteração. Tirou Pará, na lateral direita e colocou Madson, deixando o time mais ofensivo. Resultado? Gol do Santo André 3x2. Com a abertura da zaga santista, Rodriguinho conseguiu espaço para sair em velocidade e assustar o Santos novamente.
Visão da Pequena Área
Santos
Finalmente um jogo onde a defesa santista teve seu destaque, mas por seus erros. Num primeiro tempo com a zaga desarrumada, os ataques e contra-ataques do Santo André foram o Calcanhar de Aquiles para o goleiro. Aos 34, em uma falta cobrada por Bruno César, o goleiro teve a mesma falta de sorte dos atacantes do Santos, até o momento, com uma barreira mal feita, Felipe não conseguiu evitar o 1x0.
Se por um lado a defesa deixou a desejar, do outro lado do campo não se viu o mesmo futebol dos Meninos da Vila, que não conseguiam furar a dupla de lateral e a dupla de zagueiros do Ramalhão.
Com o esquema de 4-4-2, o ideal seria a proteção do goleiro e a marcação cerrada aos adversários, porém, apesar de terem melhorado no segundo tempo, o goleiro ainda viria Rodriguinho marcar o segundo gol pro Santo André.
Santo André
Os olhos dos andreenses eram nele, o único que poderia deter os Meninos da Vila, em um primeiro tempo exemplar nas poucos defesas que precisou fazer, isto porque a defesa do Ramalhão quase não permitia o avanço do Santos, Júlio César parou o ataque santista, no primeiro tempo.
Mais tarde, já no segundo tempo, por falhas da defesa que deixava os santistas sem marcação, o Santo André viu o Santos empatar e virar o jogo. O empate veio com uma cobrança de escanteio, Paulo Henrique dentro da área passa para André, sem marcação fazer 1x1. A virada veio depois, com duas jogadas pelas costas da zaga andreense, o goleiro viu seu triunfo dos 45 minutos anteriores ser engolido pela ataque do Santos.
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