São Paulo, Brazil
Sou jornalista, pós-graduada em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte. São-paulina. Apaixonada por Futebol e pela profissão dos Goleiros.

sexta-feira, outubro 29, 2010

Visão dos Goleiros

Visão do Goleiro do Grêmio

O goleiro viu seu time pressionar o rival desde o inicio do jogo, o que aumentou com o seu primeiro gol.

Visão do Goleiro do Internacional

Viu seu time entrar em campo com uma escalação defensiva, mas sem essa identidade em campo. O time ainda conseguiu, em um contragolpe, fazer o primeiro. O Grêmio ainda teve tempo de passar na frente, mas o Internacional empatou.

quarta-feira, outubro 27, 2010

Edwin Van Der Sar

Edwin Van Der Sar (Voorhout, 29 de outubro de 1970).
Entrevistado por Maarten Arts, treinador de goleiros neerlandês, para o livro "The Soccer Goalkeeper Coach", Edwin revelou que, originalmente, não era goleiro. Entretanto, quando tinha oito anos, o goleiro do time em que jogava não compareceu a um jogo e o treinador pediu a Edwin que ocupasse o lugar do colega, dizendo "Você é o mais alto do time, então tente". A experiência deu certo e o neerlandês achou a posição na qual seguiria pelo resto da carreira.

Edwin começaria a jogar num clube amador de sua cidade natal, o Foreholte, onde passaria mais cinco anos, quando iria para o VV Noordwijk. Até que Louis van Gaal, então auxiliar técnico de Leo Beenhakker, treinador do Ajax, foi a Noordwijk. Lá, o treinador do time em que Van der Sar atuava, Ruud Bröring, fez uma oferta pelo goleiro a Van Gaal, que a aceitou de imediato. Começou aí a fase profissional da carreira do arqueiro, que iria para os times de base do clube de Amsterdam, aperfeiçoando-se na afamada escola De Toekomst (O Futuro), onde o Ajax forma jogadores para o elenco principal.

Não demoraria muito e Van der Sar subiria, em 1990, para o time principal do Ajax, inicialmente como reserva de Stanley Menzo, titular havia seis anos e um dos goleiros da Seleção Neerlandesa de Futebol na Copa do Mundo de 1990. Na temporada 1990-91 do Campeonato Neerlandês, Edwin teria a primeira oportunidade jogando no time titular, entrando no lugar do contundido Menzo durante uma partida contra o Sparta Rotterdam, no dia 23 de Abril de 1991. Um ano mais tarde, ainda na reserva de Menzo, conquistaria seu primeiro título pelo Ajax, a Copa da UEFA, na qual o clube neerlandês venceu o Torino, da Itália, na final.

E, em 1993, além do triunfo na Copa dos Países Baixos, Van der Sar finalmente conquistaria a titularidade no gol do Ajax. Tudo se deveu a uma terrível atuação de Stanley Menzo no jogo de ida das quartas-de-final da Copa da Uefa 1992/93, entre o Ajax e o Auxerre, da França: Menzo marcou um gol contra e falhou em outro tento do Auxerre. E o mesmo Louis van Gaal que contratara Van der Sar, àquela altura já treinador do time, deu o posto ao reserva. Começava aí a fase de maior sucesso do goleiro em sua carreira.

O título neerlandês que o Ajax conquistou na temporada 1993-94 classificou o time para a Liga dos Campeões da Europa da temporada seguinte. Seria o primeiro torneio europeu interclubes que Van der Sar disputaria como titular. No time, além do já veterano Rijkaard, toda uma geração de jogadores que desenvolveram-se junto do goleiro também seria titular, destacando-se Overmars, Davids, Kluivert, os irmãos De Boer (Ronald e Frank) e os nigerianos Kanu e Finidi. O Ajax surpreenderia o futebol europeu naquela temporada 1994-95, vencendo o Bayern de Munique nas semifinais - incluindo um 5 a 2 no jogo de volta, fora de casa - e, na final, realizada em Viena, derrotando o Milan e conquistando o título continental, após um jejum de 22 anos. Van der Sar foi, então, considerado um dos pilares do título, por ter aliado a segurança debaixo das traves à habilidade em jogar com os pés, chegando mesmo a iniciar jogadas de ataque e a trocar passes com os zagueiros, como se fosse um líbero. Tal estilo de jogo rendeu a ele o troféu de "Melhor Goleiro Europeu" de 1995, dado pela UEFA. E a lista de triunfos que aquele ano trouxera não parou: além do bicampeonato neerlandês e da Supercopa Européia - esta última, vencendo o Zaragoza, da Espanha -, o Ajax também voltou a ser campeão mundial, vencendo o Mundial Interclubes (Copa Toyota) ao derrotar o Grêmio, nos pênaltis, por 4 a 3, após um empate sem gols nos 120 minutos de jogo. Van der Sar exerceu papel decisivo na partida em Tóquio, ao defender a cobrança de Dinho e ver Arce errar a dele.

Na temporada seguinte, 1995-96, apesar da conquista do tricampeonato neerlandês pelo Ajax, Van der Sar fez parte da equipe que foi à final da Liga dos Campeões da Europa, mas que foi derrotada pela Juventus, em outra disputa por pênaltis. Seria o início do fim do longo período do goleiro no Ajax: em 1999, após quatro prêmios de melhor goleiro da Eredivisie e um troféu de melhor jogador do ano, chegava a hora de Van der Sar sair dos Países Baixos. E, logo após conquistar seu quarto título neerlandês, ao cabo de 226 partidas com a camisa 1 do Ajax (e um gol, num pênalti convertido na goleada de 8 a 1 aplicada pelo time contra o De Graafschap, em jogo válido pelo Campeonato Neerlandês 1997-98), ele se transferiu para a Juventus, sendo o primeiro goleiro não-italiano a jogar pelo time de Turim. Antes de partir, Van der Sar despediu-se da torcida em uma cerimônia realizada no estádio do Ajax, o Amsterdam Arena.

Tendo como companheiros de clube jogadores como Zidane e o antigo companheiro de Ajax Edgar Davids, que deixara o Milan, Van der Sar parecia pronto para se consagrar no Campeonato Italiano. Mas não foi o que aconteceu: no primeiro torneio disputado como titular do alvinegro turinês, a Liga Italiana da temporada 1999/2000, o neerlandês viu seu time perder o título para a Lazio na última rodada. A situação não melhoraria na temporada seguinte, 2000/01: na Liga dos Campeões, a Juventus seria eliminada logo na primeira fase, e novamente seria vice-campeã italiana. Paralelamente a tudo, Van der Sar não conseguia cativar a torcida da Juventus, apesar da regularidade.

O fim da aventura italiana do arqueiro neerlandês chegou na metade de 2001. Após o fim da temporada, os diretores da Juventus asseguraram-lhe a permanência entre os titulares e descartaram a contratação de outro goleiro. Mas a pressão da torcida pelos maus resultados fez com que voltassem atrás em sua decisão, contratando Gianluigi Buffon e dando ao arqueiro italiano a vaga de titular. Sentindo-se traído pelo clube italiano, após ter algumas discussões com os diretores italianos e cobiçado por alguns clubes ingleses, como Manchester United, Arsenal e Liverpool, o neerlandês aceitou a proposta feita pelo Fulham, da Inglaterra, através do então técnico do clube, o francês Jean Tigana, transferindo-se para o clube britânico em Agosto de 2001.

No Fulham, Van der Sar voltou a ser reconhecido por sua habilidade. Logo na primeira temporada pelo time de Craven Cottage, foi dos principais jogadores a ajudar o time a chegar às semifinais da Copa da Inglaterra. Na temporada seguinte, 2002/03, encerrou seu jejum pessoal de títulos, vencendo a Copa Intertoto de 2002 e voltando a notabilizar-se por várias defesas de pênaltis: se, na temporada anterior, já havia defendido uma cobrança de Alan Shearer, durante uma partida contra o Newcastle, pela Premier League, defenderia três em 2002, também pela Liga Inglesa, sendo uma novamente cobrada por Shearer. As outras foram cobradas pelos trinitários Stern John - em uma partida contra o Birmingham City - e Dwight Yorke - quando o Fulham enfrentou o Blackburn Rovers, clube pelo qual atuava Yorke. Entretanto, na metade do campeonato, sofreu uma contusão que o deixaria fora de boa parte das partidas.

De volta aos campos, já no Campeonato Inglês 2003/04, Van der Sar teve seu melhor campeonato em muito tempo. Já na primeira partida, contra o Middlesbrough, van der Sar defendeu seu quarto pênalti com a camisa do Fulham, ajudando o clube londrino a vencer por 1 a 0. Em 25 de Outubro de 2003, teria outra performance excelente no triunfo contra o então campeão inglês, o Manchester United. Um mês e cinco dias mais tarde, com defesas milagrosas, foi decisivo no empate que os "Cottagers" arrancaram contra o Arsenal, que se sagraria campeão inglês ao final da temporada, de modo invicto. E, em 17 de abril de 2004, teria outra performance espetacular, na partida entre Fulham e Liverpool, fora de casa, segurando o empate sem gols - que seria decisivo para a permanência do Fulham na Premier League - e defendendo mais uma cobrança de pênalti, feita por Steven Gerrard. Ao final da temporada, foi considerado o melhor jogador do Fulham no ano e atraiu a atenção do PSV Eindhoven, que se interessou em contratá-lo, para ser o goleiro do time dirigido por Guus Hiddink (que chegaria às semifinais da Liga dos Campeões da Europa 2004/05). Mas Edwin continuou no Fulham, e fez mais um bom campeonato na temporada seguinte, tendo uma performance espantosa contra o Aston Villa, em 2 de Fevereiro de 2005, quando defendeu dois pênaltis, ambos cobrados por Juan Pablo Ángel. E, ao fim daquela temporada, finalmente o interesse de longa data que o Manchester United tinha pelo guarda-metas foi correspondido: buscando encerrar a busca que o clube fazia por um arqueiro confiável após a saída de Peter Schmeichel, em 1999, Alex Ferguson fechou negócio com Van der Sar.

Em 9 de Agosto de 2005, Van der Sar estreou pelo Manchester, contra o Debrecen, da Hungria, em jogo válido pela terceira rodada da fase preliminar da Liga dos Campeões. A temporada não seria muito frutífera: embora tendo boas atuações e sendo considerado o melhor goleiro que o Manchester teve após Schmeichel, os títulos não viriam em grande quantidade, com apenas um troféu, o da Copa da Liga Inglesa 2005/06, contra o Wigan Athletic. Na Liga Inglesa, os Red Devils não puderam fazer frente ao Chelsea; e, na Liga dos Campeões, amargaram a eliminação precoce na primeira fase. Mesmo assim, Alex Ferguson considerou que a contratação de Van der Sar teve êxito e, em Dezembro de 2006, o goleiro teve o contrato - originalmente de dois anos - renovado por mais um ano, até o fim da temporada 2007/08.

A temporada seguinte seria diferente. Na Premiership, a disputa equilibrada pelo título entre Manchester e Chelsea chegou à penúltima rodada. No clássico entre Manchester United e Manchester City, a vitória dos comandados de Alex Ferguson estava assegurada até os 38 minutos do segundo tempo, quando o árbitro marcou um penal a favor do City. Mas Van der Sar defendeu a cobrança de Darius Vassell, o que manteve o triunfo do United, que, aliado ao empate entre Chelsea e Arsenal, rendeu o título inglês da temporada ao Manchester, após quatro anos de jejum, eclipsando algumas falhas que o goleiro teve no torneio, como na partida contra o Portsmouth, e uma fratura no nariz, sofrida na partida contra o Tottenham, em 4 de Fevereiro de 2007, após uma colisão com o atacante Robbie Keane, que rendeu até uma perda momentânea de consciência para Van der Sar. A boa performance na temporada rendeu ao goleiro neerlandês o posto de goleiro na Seleção da Temporada 2006/07, eleita pela Associação de Jogadores Profissionais da Inglaterra.

O título inglês seria o único triunfo na temporada: na Champions League, após uma ótima campanha, o Manchester caiu nas semifinais, frente ao futuro campeão, o Milan, ao passo que, na FA Cup, o Chelsea conseguiu a vitória na prorrogação contra o United. Alguns boatos deram conta de que, por causa de uma eventual falha no gol de Didier Drogba que definiu a partida, Van der Sar poderia perder a titularidade para Ben Foster, que regressava de um empréstimo ao Watford.

Os boatos teriam um fim com a performance de Van der Sar na Community Shield (Supercopa da Inglaterra), tradicional partida que envolve o campeão da Liga Inglesa e o campeão da Copa da Inglaterra. Após empate em um gol no tempo normal, Van der Sar defenderia três pênaltis (cobrados por Lampard, Pizarro e Wright-Phillips), e o Manchester venceria a disputa de penais por 3 a 0 contra o Chelsea, garantindo o primeiro título da temporada.

A despeito de algumas contusões, Van der Sar continua jogando regularmente pelo Manchester. Passada nova onda de boatos, iniciados por uma notícia da revista esportiva neerlandesa Voetbal International, relatando que o goleiro recebera uma proposta do clube britânico para, mesmo jogando, tornar-se o treinador de goleiros do time, bem como um possível interesse do Barcelona, Van der Sar assinou nova renovação de contrato, válida até o fim da temporada 2008-09.

De contrato novo, Edwin continuou sofrendo com algumas contusões, principalmente na região da virilha, tendo ficado fora de várias partidas do clube inglês na temporada e até mesmo de alguns amistosos da seleção neerlandesa. Mas, restabelecido, conseguiu chegar ao fim da temporada como titular absoluto dos Red Devils. E reforçou a posição de titular ajudando na conquista do bicampeonato inglês e, principalmente, com a volta a uma final continental, após 12 anos; a final da Liga dos Campeões da mesma temporada. O arqueiro estava bastante interessado em conquistar o título, para comprovar a recuperação de sua carreira após a vinda para o clube de Manchester. Em entrevistas, o goleiro disse: "Quando eu estava no Fulham, certamente pensei que nunca voltaria a jogar partidas como esta". Outras declarações foram: "Quando estava no Fulham, eu assisti a algumas partidas do Chelsea na Liga dos Campeões, contra o FC Barcelona e o Bayern de Munique. Lembro-me de ver Oliver Kahn se aquecendo e, enquanto isso, pensar 'eu já fiz isso' e 'o que posso fazer para chegar lá outra vez?'"[8] e "Sou grato a Alex Ferguson por me dar esta chance. Estou muito feliz em chegar à final e ter a chance de vencê-la novamente".

E Edwin teve importância fundamental na partida disputada em Moscovo: após um empate em 1 a 1 nos 120 minutos de jogo, na decisão por tiros da marca penal, Edwin defendeu a cobrança decisiva de Nicolas Anelka e confirmou a vitória do Manchester por 6 a 5 nos penais, dando o terceiro título da UEFA Champions League ao time - o segundo da carreira de Edwin. Sobre a defesa, o neerlandês disse ter sido "o meu momento de ser Hans van Breukelen", lembrando outro goleiro neerlandês que, com uma defesa na decisão por pênaltis de uma final de Liga - em 1988, jogando pelo PSV Eindhoven, contra o Benfica -, deu o título europeu ao seu time.

Após a participação do goleiro no Euro 2008, em que foi declarada a sua aposentadoria da seleção holandesa, foi cogitada a possibilidade de que Edwin se retirasse em definitivo do futebol após o fim da temporada 2008-09. Tal hipótese foi fortalecida pelas chances dadas a seus reservas no United, Tomasz Kuszczak e Ben Foster, de figurarem vez por outra entre os titulares da equipe. Mas, a 12 de Dezembro de 2008, os boatos se dissiparam com a confirmação da renovação de contrato do arqueiro com o time por mais um ano, até Junho de 2010. Segundo Alex Ferguson, só então Edwin se aposentará.

De contrato renovado, Van der Sar iniciou 2009 com uma marca importante: em 27 de Janeiro, com a vitória do Manchester United sobre o West Bromwich Albion, por 5 a 0, pela Premier League 2008-09, o arqueiro, com 1.031 minutos de invencibilidade, bateu o recorde então vigente na Premiership (1.025 minutos sem gols sofridos), pertencente ao tcheco Petr Cech, que o estabelecera na temporada 2004/05, atuando pelo Chelsea. Na rodada seguinte, três dias mais tarde, com a vitória dos Red Devils por 1 a 0 frente ao Everton, o novo recorde alcançado (1.122 minutos) fez com que Edwin se tornasse o goleiro com maior tempo sem sofrer gols em campeonatos disputados na Inglaterra, superando a marca de 1.103 minutos, obtida por Steve Death, quando este jogava em divisões inferiores, pelo Reading, na temporada 1978-79.

Carreira na seleção

Van der Sar é o jogador com maior número de partidas com a camisa da Seleção Neerlandesa de Futebol: 130 partidas, o que o coloca na lista dos jogadores com mais de 100 partidas por suas seleções. A carreira do goleiro na Oranje começou de modo relativamente precoce: menos de um ano após garantir a titularidade no gol do Ajax, ele foi convocado pelo treinador Dick Advocaat como um dos três goleiros da seleção neerlandesa na Copa do Mundo de 1994. Entretanto, não jogou nenhuma partida naquele Mundial.

Não demorou muito e Edwin assumiu o posto de titular, substituindo Ed de Goeij, que seria seu reserva a partir da Euro 1996. Mesmo com a eliminação para a França nas quartas-de-final, Van der Sar continuou titular. Na Copa de 1998, o arqueiro seria um dos expoentes da boa campanha neerlandesa. Mesmo com a eliminação para o Brasil - em mais uma decisão por pênaltis -, ele foi considerado, quase unanimemente, um dos quatro melhores goleiros daquela Copa, junto do francês Barthez, do italiano Pagliuca e do paraguaio Chilavert.

No Euro 2000, sediada em conjunto por Bélgica e Países Baixos, Edwin tinha ótima chance de conseguir seu primeiro título pela seleção neerlandesa, mas nova eliminação numa disputa de tiros da marca penal - desta vez, para a Itália - deu início a uma fase de entressafra. Seria ele o titular na péssima campanha nas Eliminatórias para a Copa de 2002, quando os Países Baixos perderiam a vaga no torneio para Portugal e Irlanda.

A má fase só cessaria com a qualificação para o Euro 2004. Após um bom tempo, a Laranja voltaria a fazer bom papel num torneio de seleções. Nas quartas-de-final, disputadas contra a Suécia, um dos momentos inesquecíveis da carreira de Van der Sar. Após empate sem gols no tempo normal e na prorrogação, outra disputa de penais viria. Mas, desta vez, o resultado seria positivo: Edwin veria Zlatan Ibrahimovic chutar por cima do gol e defenderia a cobrança de Olof Mellberg, ajudando na vitória neerlandesa por 4 a 3, que levou a seleção às semifinais, onde perderia para Portugal.

Nas eliminatórias para a Copa de 2006, Van der Sar seria, novamente, decisivo. Mesmo com a reformulação promovida no elenco por Marco van Basten, limando alguns contemporâneos do goleiro, como Davids e Seedorf, para a entrada de jogadores mais jovens, como Sneijder, Van Persie, Van der Vaart e Kuyt, Edwin permaneceu sendo de grande valia. Na partida contra a República Tcheca, decisiva para a classificação neerlandesa ao Mundial, Edwin defendeu um pênalti cobrado por Tomáš Rosický, ajudando na vitória neerlandesa por 2 a 0.

Assim, Edwin chegou à Alemanha para a Copa trazendo na bagagem a maior invencibilidade de um goleiro neerlandês na história da seleção: 1013 minutos sem sofrer gols, recorde que só seria quebrado com o gol de Bakari Koné, na partida entre a Seleção Neerlandesa de Futebol e a Costa do Marfim. Entretanto, a eliminação neerlandesa nas oitavas-de-final, para Portugal, trouxe grande tristeza ao guarda-valas, que chorou copiosamente ao final do jogo em Nuremberga, por acreditar que aquela seria sua última partida pela seleção neerlandesa. Aquela, aliás, foi a 113ª partida de Edwin pelos Países Baixos, quebrando o recorde antes pertencente a Frank de Boer e tornando-se o jogador com mais partidas pela seleção neerlandesa.

Mas, após as férias, Edwin anunciou que continuaria jogando pelos Países Baixos, embora privilegiando apenas os jogos válidos pelo Euro 2008 e, nos amistosos, dando oportunidade a seus suplentes Henk Timmer e Maarten Stekelenburg. Após a campanha que qualificou a seleção neerlandesa para tal torneio, o arqueiro foi entrevistado por uma rádio, no dia de seu 37º aniversário, e anunciou que provavelmente deixaria a seleção após o Euro 2008. Após a derrota para a Rússia, nas quartas-de-final do torneio (16ª partida do goleiro por Eurocopas, igualando o recorde do francês Lilian Thuram), Edwin confirmou que estava encerrando a carreira na seleção neerlandesa, após 13 anos e 128 jogos.

Dois meses depois, no entanto, Van der Sar teve de abandonar por algum tempo a aposentadoria. Primeiramente, o novo treinador da seleção neerlandesa, Bert van Marwijk, já convocara os sucessores Timmer e Stekelenburg - este, o novo titular no onze neerlandês - para as partidas válidas pela segunda rodada das Eliminatórias européias para a Copa do Mundo de 2010, contra Islândia e Noruega. Todavia, Timmer sofreu uma contusão na perna, a 27 de setembro de 2008, em jogo contra o Groningen, pela quarta rodada do Campeonato Neerlandês de Futebol. E Stekelenburg, após reclamar de dores no ombro, descobriu uma lesão no tendão, que o deixaria seis semanas fora dos campos. Assim, Van Marwijk, em 3 de outubro, anunciou que, após conversa com Van der Sar - que também incluiu seu auxiliar, Frank de Boer -, conseguiu convencer o jogador a voltar temporariamente ao time titular neerlandês nas duas partidas. Segundo Van Marwijk, "junto com Frank, eu entrei em contato com Edwin. Ele ficou surpreso em um primeiro momento mas também lisonjeado. E aceitou nosso convite no mesmo dia". Após jogar as duas partidas, Van der Sar voltou à aposentadoria.

Títulos

Ajax

  • 4 Campeonatos neerlandeses (1993/94, 1994/95, 1995/96 e 1997/98)

  • 3 Copas dos Países Baixos (1992/93, 1997/98 e 1998/99)

  • 3 Supercopas dos Países Baixos (1993/94, 1994/95 e 1995/96)

  • 1 Liga dos Campeões da Europa (1994/95)

  • 1 Copa da UEFA (1991/92)

  • 1 Supercopa Européia (1995/96)

  • 1 Campeonato Mundial de Clubes (1995)

Juventus

  • 1 Copa Intertoto (1999)

Fulham

  • 1 Copa Intertoto (2002)

Manchester United

  • 3 Campeonatos Ingleses (2006/07, 2007/08 e 2008/09)

  • 1 Copa da Liga Inglesa (2005/06)

  • 3 Supercopas da Inglaterra (2007, 2008 e 2010)

  • 1 Liga dos Campeões da Europa (2007/08)

  • 1 Campeonato Mundial de Clubes (2008)

Prêmios

  • 3 vezes o melhor goleiro da Liga dos Campeões da Europa (1994/95, 1995/96, 2008/2009)

  • 1 vez o melhor goleiro europeu (1995)

  • 2 vezez o melhor goleiro do campeonato inglês (2006/07), (2008/2009)

  • 4 vezes o melhor goleiro do campeonato neerlandês (1995, 1996, 1997 e 1998)

  • 1 vez o melhor jogador neerlandês do ano (1998)

  • 1 vez o melhor jogador do Fulham na temporada (2003/04)

  • 1 vez o melhor jogador da final da liga dos campeões da europa (2007/2008)

Fonte: Wikipédia

segunda-feira, outubro 25, 2010

Branding

Branding (Gestão de Marcas) é o trabalho de construção e gerenciamento de uma marca junto ao mercado. A construção de uma marca forte para um produto, um linha de produtos ou serviços é consequência de um relacionamento satisfatório com o mercado-alvo. Quando esta identificação positiva se torna forte o bastante, a marca passa a valer mais do que o próprio produto oferecido.

Branding é como é chamado o conjunto de práticas e técnicas que visam a construção e o fortalecimento de uma marca.

Sua execução não é tomada apenas por ações de marketing que posicionam a marca e divulgam a marca no mercado, mas também por ações internas na empresa, transmitindo, para todos os interessados, a imagem pretendida.

Objetivo do branding é entre outros aumentar o brand equity (ativo de marca) - o valor monetário da marca e assim aumentar o valor da empresa em si.

Este trabalho é feito por profissionais e agências especializados em relações públicas, marketing, administração, semiótica, design gráfico e arquitetura, que visam desenvolver positivamente a reputação de marcas, produtos e organizações e alinhá-las com os objetivos organizacionais e o público almejado.

sexta-feira, outubro 22, 2010

Visão dos Goleiros

Visão do Goleiro do Santos

No início da partida, viu seu time com uma proposta ofensiva. Com um a menos, a equipe tentava o gol e se defendia dos contra-ataques.

Rafael

Visão do Goleiro do São Paulo

Logo nos primeiros 20min, o placar já apontava 3x2 para sua equipe, que deixou o adversário ir ao seu campo, objetivando o contra-ataque. No finalzinho, conseguiu passar a frente no placar.

Rogério Ceni

quarta-feira, outubro 20, 2010

Renê (Bahia)

O goleiro Renê foi julgado nesta terça-feira, 19, pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), e foi suspenso por um ano após ter sido pego no exame antidoping após o triunfo do Bahia diante da Portuguesa, válido pela 17ª rodada da competição.

Apesar de ter ficado muito emocionado no julgamento, Renê não teve suas lágrimas consideradas pelos auditores do STJD. Quando ouviu o primeiro voto pela sua suspensão, o goleiro disse, em voz baixa, que sua carreira acabou.

O goleiro foi o primeiro a depor. "Fiquei surpreso, sem chão. Nunca imaginava que isso ia acontecer na minha carreira. Sempre aconselhei os jogadores quanto a isso, e acabou acontecendo comigo", disse. Renê contou qual foi sua reação ao saber do exame positivo. "Liguei para a minha casa para saber quais remédios tínhamos, e minha esposa me disse os nomes. Naquele momento, eu fiquei nervoso, porque, com 33 anos, a minha carreira pode ter acabado", falou, visivelmente emocionado.

Casado há dez anos, Renê declarou que há oito tomava o remédio, sempre entregue por sua mulher, por conta de picos de dor de cabeça. "Quando minha mulher me disse que sempre me dava essa medicação, no calor da emoção disse que ela acabou com a minha carreira", lembrou.

Roberta, esposa do goleiro, lamentou o episódio e disse nem imaginar como seria ver o marido fora do futebol. "Estou me sentindo péssima, porque não é fácil pensar que posso ter prejudicado a carreira dele agora que ele conseguiu estar num time de torcida. É difícil para mim ter minhas filhas cobrando que os coleguinhas da escola perguntam por que a mamãe foi dar remédio para o papai", lastimou.

O procurador do caso, William Figueiredo, declarou que Renê mostrou sinceridade em seu depoimento, mas ressaltou a responsabilidade do jogador pelos medicamentos que toma. O relator Marcelo Tavares, por sua vez, descartou a intenção do jogador de tomar o remédio, mas ressaltou que Renê assumiu "um grande risco" ao ingeri-lo sem consultar os médicos do clube. Assim, pediu a suspensão do goleiro por um ano, no que foi seguido por mais dois auditores. O presidente do tribunal foi mais duro e, criticando o envolvimento dos auditores com o "lado emocional" do processo, votou pela suspensão de dois anos.

Entenda o caso – Renê foi enquadrado no artigo 2.1 — presença de uma substância proibida em amostra colhida — do Código Mundial Antidoping. Após seis jogos, o goleiro foi suspenso preventivamente por 29 dias por uso de furosemida, substância presente no medicamento Lasix, usado para controle de pressão alta.

A furosemida é um diurético cujo uso não incorre em melhora do desempenho, mas que serve para eliminar rapidamente outros dopantes, como anfetaminas e esteroides.

Matéria do site: http://www.atarde.com.br/esporte/noticia.jsf?id=5638362

segunda-feira, outubro 18, 2010

Marketing esportivo: 5º P

A emoção gerada pelo esporte trás ao consumidor um dos fatores mais fortes do marketing esportivo: a Paixão. Considerado como o 5ºP e diferenciando-se dos outros tipos de marketing.

Um dos maiores exemplos da ativação da paixão no marketing esportivo é o Corinthians quando lançou camisetas com a estampa “Eu nunca vou te abandonar”, durante a má fase do clube.

As vendas foram imediatas e trouxe a paixão do torcedor e seu apoio ao clube que, em pouco tempo, daria a volta por cima.

sexta-feira, outubro 15, 2010

Visão dos Goleiros

Visão do Goleiro do Flamengo

Viu sua equipe se destacar desde o começo da partida, abrindo o placar e fazendo o segundo ainda no primeiro tempo.

Visão do Goleiro do Avaí

Seu time voltou para o segundo tempo com algumas mudanças, melhorando sei desempenho na partida e empatando a partida.

quarta-feira, outubro 13, 2010

Marcos (Palmeiras)

Marcos Roberto Silveira Reis, mais conhecido como Marcos (Oriente, SP, 4 de agosto de 1973. Desde 1992, joga pelo Palmeiras, onde é considerado um dos maiores ídolos da história do clube.Também chamado de "São Marcos", vestiu apenas a camisa alviverde em toda a sua carreira profissional, sendo decisivo na conquista de inúmeros títulos, especialmente da Copa Libertadores da América de 1999. Foi o goleiro titular da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2002, quando a equipe conquistou seu quinto título mundial.

Marcos iniciou sua carreira no modesto Lençoense da cidade de Lençóis Paulista, onde atuou nas categorias de base do clube até 1992, quando foi contratado pela Sociedade Esportiva Palmeiras e se tornou atleta profissional.

Aos 18 anos, prestes a completar 19, estreou no time principal do Palmeiras em um amistoso contra a Esportiva Guaratinguetá em 16 de maio de 1992, vencido por seu time pelo placar de 4 a 0.

Depois desse jogo, Marcos continuou como o terceiro goleiro da equipe e só voltou a atuar novamente em 1996, quando já era o reserva imediato da posição, permanecendo nesta condição até 1999.

Em menos de três meses, Marcos se transformou de reserva do Palmeiras a principal astro da maior conquista do clube: a Copa Libertadores da América de 1999. O goleiro virou titular na quinta rodada da competição, devido a uma contusão de Velloso, e não largou mais a camisa titular. Para alegria da torcida palmeirense, suas melhores atuações foram nos dois jogos contra o arqui-rival Corinthians, nas quartas-de-final, quando fez defesas milagrosas que levaram a decisão aos pênaltis. Ao final da competição, além de receber o apelido de São Marcos, foi eleito o melhor jogador da Libertadores.

Em 2000, reforçou sua condição de ídolo com grandes apresentações, com destaque para as partidas das épicas semifinais da Libertadores contra o Corinthians. Depois de dois duelos no tempo normal bastante disputados, o primeiro com vitória do clube alvinegro por 4 a 3 e o segundo com vitória alviverde por 3 a 2, a decisão da vaga para a final foi para os pênaltis. Marcos defendeu a última cobrança, feita por Marcelinho Carioca, ídolo da torcida rival na época, garantindo a classificação do seu time para mais uma final, em que, após dois empates, perdeu o título para o Boca Juniors da Argentina em nova decisão por pênaltis.

Em 2001, novamente na Libertadores da América, foi decisivo para o Palmeiras chegar novamente às semifinais da competição. Nas quartas-de-final, depois de dois empates no tempo normal contra o Cruzeiro, por 3 a 3 no Estádio Palestra Itália e por 2 a 2 no Estádio do Mineirão, a vaga para a fase seguinte foi para os pênaltis. Marcos defendeu três cobranças da equipe adversária e classificou a equipe paulista. Nas semifinais, contra o Boca Juniors, após dois jogos empatados por 2 a 2, o Palmeiras foi eliminado nos pênaltis.

Em 2002, foi o goleiro titular da Seleção Brasileira campeão da Copa do Mundo, no Japão e na Coréia do Sul, sendo o único jogador da Seleção a não ser substituído em toda a Copa pelo técnico Felipão. Seus reservas eram Dida e Rogério Ceni.

Em 2002, após a Copa do Mundo, o Palmeiras no Campeonato Brasileiro daquele ano acabou rebaixado para a Série B.

Com uma proposta do Arsenal para substituir David Seaman, a paixão de Marcos por sua família e pelo Palmeiras o fizeram permanecer no Brasil, para levar o time de volta à primeira divisão, o que ocorreu no ano de 2003.

Em 2007 sofre nova contusão contra o Juventus no dia 11 de março pelo Campeonato Paulista. Voltou aos gramados como reserva no jogo contra o rival Corinthians em que o Palmeiras venceu por 1 a 0, porém uma nova lesão, em meados de 2007, o afastou mais uma vez dos gramados. Em 2008, depois de mais de 11 meses fora, Marcos voltou a ser titular no jogo contra o Guaratinguetá na 7ª rodada do Paulistão e depois disto, não saiu mais do gol alviverde, assumindo o posto de goleiro "favorito" do técnico Vanderlei Luxemburgo, pois Diego Cavalieri estava em grande ascensão.

No dia 4 de maio de 2008, sagrou-se Campeão Paulista. No dia 21 de setembro fez 400 jogos com a camisa do Palmeiras.

No dia 12 de maio de 2009, em jogo contra o Sport Recife válido pelas oitavas-de-final da Copa Libertadores da América, Marcos defendendo três cobranças adversárias nas disputas de pênaltis, garantiu a ida do Palmeiras às quartas-de-final.

No dia 14 de março de 2010, em clássico disputado contra o Santos, Marcos entrou em campo com a camisa do Palmeiras pela 483ª vez, tornando-se o segundo goleiro a disputar mais partidas pela equipe alviverde em toda a história e ficando atrás apenas de Emerson Leão, que disputou 617 jogos com a camisa da equipe. No dia 21 de abril de 2010, em partida disputada contra o Atlético Paranaense, entrou em campo com a camisa do Palmeiras pela 489ª vez, tornando-se o oitavo jogador a disputar mais partidas pelo clube em toda a história.

Em 9 de julho de 2010, na festa de despedida do Estádio Palestra Itália para transformação numa arena multiuso, Marcos foi homenageado com uma placa comemorativa, antes de um amistoso contra o Boca Juniors, já que foi o jogador que mais atuou em toda a história do antigo estádio. Foram 211 partidas disputadas desde 1996, quando entrou em campo pela primeira vez com a camisa do Palmeiras.

No dia 19 de agosto de 2010, em jogo contra o Vitória pela Copa Sul-Americana de 2010, o goleiro Marcos alcançou a histórica marca de 500 jogos pelo Palmeiras[18]. Neste jogo o Palmeiras venceu a equipe baiana por 3 a 0 e avançou para as oitavas-de-final da competição. Um jogo antes, no dia 14 de agosto de 2010, quando o Palmeiras derrotou o Atlético Paranaense por 2 a 0, pelo Campeonato Brasileiro de 2010, Marcos já havia atingido outra marca: ultrapassou Djalma Santos em número de jogos pelo alviverde e se tornou o sétimo jogador a disputar mais partidas pelo Palmeiras em toda a história.

Títulos

Palmeiras

  • Copa Libertadores da América: 1999

  • Campeonato Brasileiro:1993 e 1994

  • Torneio Rio-São Paulo: 1993 e 2000

  • Campeonato Paulista: 1993, 1994, 1996 e 2008

  • Torneio Lev Yashin (Rússia): 1994

  • Copa Euro-América: 1996

  • Taça Maria Quitéria: 1997

  • Copa Naranja (Espanha): 1997

  • Taça Governador de Goiás: 1997

  • Copa Mercosul: 1998

  • Copa do Brasil: 1998

  • Copa dos Campeões: 2000

  • Campeonato Brasileiro Série B: 2003

Seleção Brasileira

  • Copa América: 1999

  • Copa do Mundo: 2002

  • Copa das Confederações: 2005

Premiações

  • Melhor Jogador da Copa Libertadores da América - 1999

  • Revelação da Copa Libertadores da América - 1999

  • Melhor Goleiro do Campeonato Paulista - 1999

  • Melhor jogador da final da Copa Libertadores da América -1999

  • Melhor goleiro da Copa Libertadores da América - 1999

  • Primeiro goleiro a ser eleito melhor jogador de uma edição da Libertadores (Recorde)

  • Único jogador da Seleção Brasileira a não ser substituído na Copa do Mundo de 2002 (Recorde)

  • Eleito o quarto melhor goleiro do mundo - 2002

  • Terceiro melhor goleiro da Copa do Mundo 2002

  • Eleito o terceiro jogador mais popular do mundo (batendo jogadores como Kaká, Messi, Cristiano Ronaldo e seu companheiro de posição Rogério Ceni) -2008

  • Prêmio Craque do Brasileirão 2008: Terceiro melhor Goleiro

  • Vencedor do confronto "Quem é o melhor?",[20] realizado pela TV Globo no programa - "Esporte Espetacular", ganhando de seu rival Rogério Ceni, com 66% dos votos - 2009

  • Prêmio Craque do Brasileirão 2009: Segundo melhor Goleiro

  • Foi eleito um dos três maiores ídolos da história do Palmeiras.

Fonte: Wikipédia